sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Wake the hell up!

Seríamos uma potência mundial tranquilamente se os brasileiros tivessem pelo seu país:


- a metade do amor que têm pelos seus times de futebol,

- a metade da preocupação que têm com a vida alheia,

- um décimo do fervor que têm por futilidades,

- a mesma iniciativa que têm para organizar festas,

- o mínimo de respeito que não têm com ninguém.

Isso sem citar o comodismo de querer que tudo caia do céu, de entender como certo qualquer coisa que ouvem ou leem, de não se darem ao trabalho de questionar, de não se preocuparem em buscar informações para saber se o fato do qual tomaram conhecimento é verdade. Se buscassem melhorias ao invés de absurdos, incentivos ao invés de difamações...

O mais engraçado de tudo isso é saber que muitos que lerem isso vão simplesmente passar os olhos sobre as palavras, sem refleti-las, internalizá-las. Talvez seja devaneio demais querer mudar, acordar as pessoas para o mínimo de realidade que nos cerca. Mas, sei lá, não custa tentar.

Acordem para a vida.

Sem mais.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Blindness

...E tudo que ele queria era parar de pensar nela, porém seus esforços pareciam ser em vão... todas as tentativas bobas de se distrair com um programa na tv, com uma musica do rádio, nada adiantava - tudo lembrava ela.
E também, como esquecer aqueles cabelos dourados, bochechas rosadas e olhos tão profundos, fascinantes e misteriosos quanto uma nebulosa de uma galáxia distante! O corpo frágil, o jeito único de ser onde misturavam-se sensualidade, inocência, segurança e alegria... "Como ela é linda! E como eu estou longe de um dia poder tê-la em meus braços..."
Uma Deusa, era como ele a via: um ídolo do qual idolatrava, alguém completamente intangível.
Era inexplicável sua felicidade ao vê-la, e como ficava sem palavras a todo momento que passava a seu lado, do qual só conseguia sorrir e ficar ali, contemplando sua beleza e seu brilho fantástico, e toda vez que ela o olhava nos olhos, o frio inevitável na barriga percorria todo o seu corpo fazendo-o tremer, gaguejar, paralizado em frente àquela que seria pra sempre sua Afrodite, mesmo que ela nunca viesse a saber disso.
Mas quando ela foi embora, finalmente se viu na melancolia de viver um amor sozinho... havia-se privado de viver e de sentir o que um dia sentira por aquela pessoa que agora lhe acenava um "adeus".
No entanto ele preferia assim, dessa maneira ninguém nunca tomaria o lugar de sua tão exuberante amada.
Mas então veio o desespero.
Via-se sem chão, nada mais fazia sentido, não encontrava motivos pra continuar ali, vivo, de pé, inerte, apenas ocupando espaço...
Seus pensamentos já não eram dos melhores, o raciocínio era fraco, encontrava-se de vez em quando em meio a seus sentimentos confusos, e percebia que tudo a sua volta eram agora simples detalhes, dos quais já não se importava mais.
Quase optou pela saída de emergência, mas covardemente não cortou a veia principal, e optou por deixar as gotas de sangue caírem suavemente enquanto as sentiam percorrer todo o caminho em seu corpo, até finalmente tocarem o chão.
No fim de sua sanidade seu amor doentio não o deixou morrer, fazendo de si mesmo um mero fantoche para suas brincadeiras de machucar um coração apodrecido.
Mais um retrato horrível de uma pessoa que deixou a possessão tomar as rédeas rumo à insanidade.
Por todo o sempre, a esperou.
Ela nunca mais voltou.
Ele jamais foi o mesmo.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Cicatrizes

Olá galera!

Não iria postar esse texto, mas muita gente pediu pra eu colocá-lo aqui. Então lá vai!

Se gostar, pode comentar^^

Ale.

---//---

As marcas ficaram em minha pele.
Lembranças registradas pela dor e pelo rancor.
Cicatrizes, chagas que fazem meu ódio explodir em lágrimas de sangue a todo momento que as encaro.

Aconteceu quando eu menos esperava. Havia algo de estranho no ar. Ouvi um pedido de socorro fazendo eco por entre os sons do pesado cotidiano metropolitano. Fui saber o que acontecia, afinal poderia ajudar.

Mas foi eu quem precisou ser ajudado.

Enquanto seguia o som da voz, senti repentinamente uma forte pancada em minhas costas.
Caí.
Me arrastaram para um carro e começaram a colocar em prática o plano já arquitetado há tempos: eu estava sendo sequestrado.
Nervoso demais, não conseguia colocar as ideias no lugar. Quando tentaram pegar meu dinheiro, cartões etc. eu reagi. Mas não conseguiria bater em quatro pessoas, e acabei apanhando feio. Após conseguirem minha carteira, desovaram-me - com o carro ainda em movimento - próximo a uma favela. Caí e rolei por vários metros no chão. Nesse momento, consegui minha cicatriz graças aos cacos de vidro que se encontravam ao chão.

Foram embora com meus objetos de valor.
Mas não foram tão espertos assim.
O plano não era perfeito.
Eu sabia quem eles eram.
Grande erro não estudar a vítima antes de executar o plano.

Comecei minha caçada. Um a um, busquei-os. Um a um, caíam aos meus joelhos, implorando misericórdia.
Obviamente, não obtiveram a resposta desejada.
Antes de abater a caça, apresentava minha cicatriz.
- Isto aqui foi culpa sua. Vim agradecer.
A melhor parte era olhar nos olhos deles e enxergar a última chama de esperança se extinguir e o brilho simplesmente se perder por entre as lágrimas de arrependimento e desespero tardios.

Um dia, sei que vou revê-los.
Um dia, o lugar onde agora estão abrirá as portas pra mim.
Quando isso acontecer, meu jogo continuará.
As cicatrizes são para sempre.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Que música te faz voar?


Ao som de meus batuques, sinto-me livre.

Sinto-me leve, capaz de bater asas para qualquer lugar do universo.

A música me faz levitar, crescer e esquecer. Esquecer os problemas do dia-a-dia, esquecer o estresse e a correria.

É como se me transformasse, como se a melodia me tirasse para dançar.

E danço, balanço cabelos e corpo sem vergonha ou timidez, deixo-me ser guiado pelo ritmo, pelo momento único que dura minutos, silencia-se por segundos, e volta a hipnotizar-me por tempo indeterminado.

É como se eu não precisasse de mais nada. Nem comida, nem dinheiro, nem trabalho. Aquele momento, por si só, preenche-me e sacia todas as minhas necessidades.

A música é amiga, é conselheira, é fiel e compreensiva. Quando batuco na mesa, ela me responde com invejável reciprocidade. Quando passo meus dedos nas cordas do violão, elas imediatamente deslocam o ar e produzem soberanamente sons que parecem sorrir, tamanha leveza como soam.

A música une, tranquiliza, emociona, ressucita. Cada acorde e nota musical é um pedido para que eu pare e escute o que há para ser dito por todo aquele amontoado de lálálá.

Obedeço sem pestanejar.

Quando menos espero, estou a cantarolar e seguir o som, girando e girando involuntariamente rumo ao samba de fundo de quintal, onde encontro gente de todo tipo – velho, novo, pobre ou rico – fazendo do lugar um palco pra quem quiser saborear tanta alegria.

Que música faz você voar?



Me dá vontade de viver (...) Me dá vontade de cantar, de rir, de ser feliz! Me dá força, me dá fé.


Música. Aumente o som e cante como quiser! Sem vergonha nem pudor.  =D



(fotos por Renata Teixeira – www.flickr.com/photos/bordadadeflor)

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

(in)sanidade

Ela está morrendo.
Não consegue mais fugir de tudo aquilo que a leva à insanidade.
Triste, vazio, como definir o que seus olhos passam?
Remédios já não são fortes o bastante, os cortes já são fundos demais.
Caída, suas forças somem ao tentar rastejar-se até a saída mais próxima.
Tudo começa a girar, então pela primeira vez, sente estar morrendo de verdade.
Seus sentidos ficam falhos. Não consegue ouvir nem enxergar direito... Nem mais sente a dor dos cortes...
Sente uma paz passageira.
Apenas passageira.
A dor volta.
Seu estômago dói muito; ela se contorce e tenta gritar, enquanto sua pele vai perdendo a cor, ao mesmo tempo em que se mistura ao vermelho de seu sangue, que ainda brota de suas tentativas sem sucesso de aliviar o peso do mundo dando vazão àquilo que lhe dá a vida.
Arrepende-se.
Tarde demais.
Não há ninguém em casa, não há ninguém por perto.
Sente frio, sente medo, quer mais do que tudo voltar no tempo, quer tentar de novo, quer uma nova chance.
A dor já é insuportável.
Então chora como uma criança, desesperadamente.
E nada mais sobra.
Apenas carne.
Um corpo sem vida.
Uma vida de dor.
A dor da escolha.
A escolha do caminho.
O caminho sem volta.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

"A fé que você deposita em você"

Talvez seja normal para alguns.
Mais difícil para outros.
Falando por mim, acho que minha experiência de vida e os tantos 'até logo' que já dei acabaram calejando minha mente pra momentos assim.

Mas não escrevo para falar de mim hoje.

Escrevo para dizer que, quando estamos prestes a mudar nossas vidas, necessitamos do dobro de coragem que um dia já pensamos ter. Precisamos estar centrados, focados no objetivo a se conquistar e seguir em frente com passos firmes e bem direcionados.

Tudo muda: o ar, o ambiente, o seu dia, a sua noite, as pessoas à sua volta, você mesmo. É preciso ter pulso firme e encarar de frente todas as consequências de cada escolha que faz, e estar ciente que o caminho poderá se tornar mais estreito, obrigando você a deixar algumas coisas pra trás se quiser continuar. É preciso ter a certeza de que é para o melhor, de que isso te trará ótimos resultados e que, por mais difícil que seja, você estará encerrando um ciclo.

Mas estará iniciando outro totalmente novo.

E não há nada que empolgue mais o ser humano do que um novo ciclo, cheio de novas oportunidades, novos momentos. Uma trilha que você escolheu. É de se orgulhar ver tudo o que fez pra chegar onde chegou e olhar pra trás, sorrindo, por tudo que construiu e viveu.

Saudades. Esse sentimento companheiro que nos consola e nos faz sorrir e chorar estará presente em mais um pequeno espaço que reservo para os que realmente valem a pena.

Por fim, espero que todos nós possamos trilhar nossos caminhos da melhor forma possível, conseguindo alcançar nossos maiores objetivos, SEMPRE!

Não estou triste. O momento é de festa.
Uma vitória pra quem parte.
Um "boa sorte" de quem fica.


Um misto de doçura e loucura.
Amizade é um sentimento engraçado que, de fato, amo sentir.




 I want you to fly high, my little friend. I'll be here cheering for you and ready to help at any time you need.
By the way, don't you dare to forget us all! =D







Esse texto não era pra falar de mim. ¬¬

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terça-feira, 31 de agosto de 2010

A volta


É preciso muito mais que apenas acreditar. É preciso correr atrás.
Não há tempo pra lamentações ou desânimo. Se você tem todas as ferramentas em mãos, e se tudo está bem encaminhado, significa que está muito próximo do momento de redenção.
Não se preocupe tanto com o que acontece contigo, ou com o que deixa de acontecer. Tudo isso são pequenos testes que, se perseverar, colherá frutos fantásticos!
A vida está toda aí na sua frente, e tudo que tem que fazer é vivê-la sem receios. Pode ser difícil no começo, mas quando menos se espera o sorriso se estampa naturalmente em nossos rostos.
Por fim, caso você caia e se machuque, nem ligue! Levante-se e continue caminhando. As cicatrizes são provas de tentamos, erramos e crescemos.
Nada será como ontem, e o amanhã tem tudo pra ser maravilhoso!
As estrelas brilham em tom convidativo.
A lua parece sorrir.
Por que se sentir mal, quando dá pra se sentir bem?
Vivamos o presente e saibamos apreciar os segundos que passam por nós.
Temos tudo que necessitamos, e o universo conspira a nosso favor a todo o momento em que nos dispomos a tentar vencer!
Só depende da gente, tão unicamente da gente.


Vontade inigualável de sentir a brisa vespertina na pele e engolir o mundo inteiro numa só mordida!


Enfim, (ah, enfim!) sinto-me incrivelmente v-i-v-o.


Lights are shinning bright, my dear, and that’s just the beginning. =D

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Entrelinhas

Apresse-se, seu gosto não ficará em mim por muito tempo...
Nem sempre aquilo que quer é aquilo que vai ter.
E sabe por que?
Porque a injustiça mora em você, e sendo assim, nada mais justo que o injusto a ti.
Nada mais certo que a incerteza. Nada mais excitante que o tédio.
Você está morto em vida, como não pode ver?
Quantas vezes tentou se enganar ao ver o reflexo no espelho entregando um alguém que luta arduamente pra se manter de pé?
Por que insiste em continuar?
Qual sua meta? Até onde quer chegar? Será que vale todo esse esforço?
Fique em sua poltrona confortável vendo a vida passar e esperando a morte chegar, já dizia um sábio cantor.
A vida é muito mais que esse quarto cinza no qual você se encontra toda vez que se perde e se prende em si.
Enjaulado em seus pensamentos, não vê como o azul desse céu é tão diferente de qualquer outro, não enxerga a imensidão de todo o momento que poderia estar vivendo, em um lugar em que o Sol brilha soberano, e esquilos correm por todos os lados de forma desorganizada e natural.
Apresse-se, seu tempo está pra acabar. Logo logo, não fará mais parte daqui.
Já não verá as árvores laranja-vermelho-marrom-outono, muito menos o branco-inverno que te arrepia quando você o toca, o vê, o sente.
Há muito mais numa nuvem que em seus olhos vazios.
Seu tempo está acabando, o que vai fazer?
Vai ficar aí parado enquanto a vida passa por você,ou começará a agir se fazendo presente aos momentos que clamam serem vividos como se fossem únicos?
Em algum lugar em ti, tens a certeza de que realmente seriam únicos os momentos ali vividos, e que nada levaria de lá além das lembranças.
Mas do que você consegue se lembrar agora? O que sente ao ver que muito se foi e pouco se guardou?
Quantos muros ainda consegue derrubar sem que pra isso tenha que parar em frente a cada um deles e derramar litros e litros de angústia e desespero?
Por que faz de tudo, algo assim tão complicado?
Perguntas, perguntas, perguntas..
Por que você não olha pra si mesmo e vê esse tão conturbado estado de espírito desvanecer aos poucos, juntamente com seu brilho e sua fraca percepção do que é vida?


Quer saber?

Cale-se.


Ninguém mais vai me dizer o que sentir.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

(des)encontros

“Ah, a vida!”.
Encostada em uma árvore num campo meio aberto, uma pequena garota de cabelos loiros a deslizarem sobre seus ombros, como numa dança ao som do mais belo riso dos ventos, estava a pensar. Seu rosto tinha uma expressão nostálgica, e seus olhos azuis brilhavam em vermelho, da cor do céu de mais um pôr-do-sol.
Ali, a imaginar o dia mais feliz de sua vida, o dia em que sonhava poder finalmente abraçar a quem a esperava, e então nos braços dele poder dizer tudo o que sentia, o quanto rezou para aquele dia chegar, o quanto queria que aquele momento fosse eterno. Fazia planos, inventava mil maneiras diferentes de surpreendê-lo quando o dia chegasse. Queria enfim, parar de apenas sonhar com momentos como aquele e vivê-los um por um, em todos os detalhes.
Mas não podia mais. A vida lhe tinha sido má, e não cansava de lhe pregar peças. Agora só teria consigo as lembranças de algo que nunca aconteceu. Não mais teria a chance prometida, não mais conseguiria cumprir suas promessas e juras apaixonadas. A idéia do “pra sempre” então havia acabado.
Como esquecer as palavras doces e singelas? Como enterrar um sentimento que lhe fazia arder por dentro, que a fazia sentir-se diferente, única?
Como aceitar a idéia terrível do fim?
Quando recebeu a derradeira notícia: “Ele já não está mais entre nós”, não conseguiu se mover por uns instantes. Atônita, pegou todas as cartas recebidas, todos os presentes e fotos, e saiu pela porta de sua casa, sem nem mesmo saber para onde ir.
Caminhou por horas e horas, quando no fim da tarde encontrou este bosque de beleza inimaginável no qual se encontrava desde sabe-se lá quanto tempo. A brisa acariciava seu rosto triste. As folhas caíam ao chão para lhe fazer companhia em meio a flores que se prestavam a consolar a pequena menina, de cabelos agora alaranjados graças ao Sol que descia para dar lugar à noite. Sentou-se próximo a uma grande árvore. Via o rosto dele em todas as nuvens que olhava.
E então chorou. Gritou, levantou-se e correu. Depois de um tempo, cansada, deixou-se cair por entre as flores. Suas lágrimas quentes percorriam seu rosto. O céu, companheiro, chorou juntamente com ela. A chuva se misturava com suas lágrimas, e então chorou mais e mais. Não entendia por que aquilo estava acontecendo com ela, por que estava sendo privada daquela felicidade, e o que enfim ela faria dali para frente.
A chuva aumentou.
A tristeza e a dor se juntaram, viraram ódio.
Agora, suas mãos sujas de barro arrancavam as flores que estavam ao seu lado com ferocidade. Gritava, urrava que nada mais merecia a vida, nada mais merecia ficar de pé. Desesperada e apavorada, via raios e trovões cortarem o céu profundamente e caírem por algum lugar próximo. De seus braços, o sangue brotava, graças aos espinhos das flores que ela continuava a arrancar.
Sua face agora era de uma expressão amarga, insana. Era capaz de qualquer coisa naquele momento, havia deixado seus pensamentos e sentimentos destruidores tomarem conta. Já não sentia dor, tristeza, medo.
Gritou com a alma o mais alto que pôde tudo o que já havia pensado em fazer antes. Tateando seu bolso, sabia de algum modo que aquele objeto que havia levado com ela lhe serviria para algo.
Já não chorava mais.
Com um sorriso estranho no rosto, pegou o que sobrou de si e caminhou. Andou até aquela mesma árvore onde havia assistido ao crepúsculo. Ela estava em chamas! Um dos raios a havia acertado.
Seus olhos brilharam novamente.
“Já estou indo, meu amor”.
Foi quando cravou seu destino em seu coração. Num último instante, pôs-se a pensar, e pensar, e imaginar.
E sorriu seu último sorriso.
E derramou sua ultima lágrima.
E caiu ao chão sua última gota de sangue.
Rosas vivas, banhadas num tom vermelho-escarlate.
Um funeral perfeito.



Ah, a vida.