sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Cinzas de um vulcão que nunca adormece

Por que gosto de escrever?

Pergunta complexa.

Imagine-se como um vulcão. Tudo dentro de você começa a borbulhar, a queimar como a lava. Então, você já não consegue mais segurar e... Explode. Entra em uma erupção violenta, cospe lavas para todos os lados sem saber bem quando vai parar. Vai levando tudo o que vê pela frente, e quando finalmente cessa, adormece. Mas tudo aquilo que você cuspiu logo no começo não foi só destruição, caos. Vai acabar sendo benéfico! Afinal a lava ajuda na fertilização da terra e faz nascer as mais lindas flores ao seu redor.

Em miúdos: você coloca tudo o que sente pra fora, como numa erupção descontrolada. Eis que, após cessar a escrita, você põe as ideias no lugar e pronto! Lá está um texto com a sua cara.

O que pode ser um problema.

Afinal, não são todas as pessoas que gostam de expor aquilo que sentem, aquilo que não contam a ninguém e que agora está ali, na frente dela, pedindo para ser lido e contado para mais alguém.

Mas tem alguns meios para burlar esses receios, e é aí que entra as tais implicaturas. Implicita-se algo aqui, forma-se uma ambiguidade ali... E voilá! Agora temos o estado-da-arte dos textos sobre você, e com o melhor toque de subliminaridade, deixando, assim, seus sentimentos seguros do mundo exterior (ou pelo menos daqueles que não vão a fundo nos sentidos que uma boa interpretação de texto pode nos proporcionar). Isso, aliás, denota que não é só de palavras que se vive um texto. Sem interpretar, sem buscar seu porquê, ele fica vazio, cinza.

Acho que é exatamente por isso que gosto de escrever: posso falar de mim mesmo sem deixar o assunto tão claro. Posso manipular as palavras como bem desejar para dar o sentido que quiser, fazer heróis e vilões nascerem e morrerem ao meu bel prazer, suicidar, elevar-me aos céus! O universo de possibilidades é infinito e tudo o que preciso é mergulhar em mim mesmo e buscar a inspiração necessária para o momento.


Até a próxima erupção.
Abs,
Alêénóis.



terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

There's no hard time for a dreamer


Há tempos queria dizer isso:

There’s no hard time for a dreamer, once he’s the only one in the world that can make his own path and walk on it until its end, even if it leads to the deep, unknown, indescribable universe. He can come from and go to wherever he finds interesting, and has the strength and haste to pass through any obstacles life can possibly put on their way. A dreamer is a king. A Dreamer is what all of us should at least once be.

The one who dreams has the world in his hands, and does not fear to discover new places, nor to experience new feelings. He’s not afraid of expand his own limits and change his point of view about anything each time he starts to know a little bit more of what is around him.

A dreamer is the one who always believe in himself, and knows where to find “El pedazo que falta”.

Amazing people with infinite horizons in their eyes, a map on one hand and the heart on the other.

Anytime is a good time for a dreamer. Hard times are just for those who insist to live the life without aiming to spread their wings and fly, even for a little, even for a while.

Anytime is a good time for you, dreamer of dreamers. And I’m pretty sure you can go anywhere your imagination leads you.



You already have all you need. Spread your wings, and go.



(dedicated to the most amazing dreamer i've ever, ever met.)