Olá, tudo bem?
Tá um dia bonito aqui fora. Os dias têm sido bonitos. Frio
de manhãzinha, um calor à tarde e mais um pouco de frio à noite para dormir
cheio de coberta.
Por aqui, tudo certo. As coisas estão indo bem no trampo,
talvez até role uma viagem firmeza para Boston, a cidade que eu morei na época
que estava nos EUA! Estou empolgado com essa possibilidade, porque é um lugar
que eu amo muito, de coração. É mais minha casa que minha própria casa.
Falando em casa, consegui me entender com todos e as desavenças diminuíram muito. Estamos
levando até que bem!
Já a pequena, todo dia uma surpresa diferente. Mas, sempre,
surpresas boas! Ela fez sua primeira apresentação na escola, a coisa mais linda
que já vi na minha vida! Percebi o quão importante são esses momentos que
parecem simples. Ver ela ali, sorrindo, dançando, cantando, brincando... Enche
meu coração de uma felicidade extrema. Pode ser coisa de pai, mas é algo que
transborda em mim toda vez que vejo ela com aquele sorriso sincero e puro.
Quanto a mim, tenho tentado controlar meus impulsos que me
trazem dor para, assim, tentar me tornar uma pessoa melhor. Tem muitas coisas
ainda que me incomodam em mim mesmo, e decidi de uma vez por todas tentar
mudar. Não posso me contentar com quem sou, se isto ainda me traz desventuras e
remorsos. Por isso, estou tentando, todo dia, ser alguém melhor que o dia
anterior. Não é fácil, mas é pra isso que estamos aqui, né? Para ser alguém
melhor para nós mesmos e, consequentemente, para aqueles que nos rodeiam.
Tava ouvindo uma música e o começo dela me lembrou o que eu quero tanto te perguntar: como vai você?
Como tem vivido a vida? Como está tudo? Já tem planos para o futuro?
Ao mesmo tempo, fico imaginando se deveria mesmo te perguntar tudo isso. Acho que é hora de te deixar livre, de fato. Eu tenho prendido memórias suas comigo. São memórias boas, de risadas, de momentos felizes, de momentos difíceis também, mas que conseguimos passar. Não acho que deveria. Não acho que isso é saudável para mim. Então, por enquanto, acho que o mais correto é libertar até mesmo estas memórias, para que, se um dia nos vermos, a página que será escrita esteja em branco e não rascunhada de expectativas e lembranças.
Bom, em todo caso, fica meu oi e minhas desculpas.
Desculpa, de verdade. Vou continuar me esforçando para não
mais interferir, mas é que já havia muito a ser dito, e eu só queria saber...
... Como vai você?
Abraço,