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O caminho é tortuoso, mas começo a enxergar as minhas pegadas. A achar o caminho de volta!
Finalmente, estarei próximo ao céu estrelado, às gramas curtas
e macias, ao barulho do mar e do calor da fogueira que canta ao som dos galhos
estalando a cada vento que atiça a brasa.
Livre, enfim! Volto a me sentir leve, de bem comigo, com meu
próprio universo a conspirar a favor de mim.
Passo a passo, metro a metro vou chegando cada vez mais
perto de mim mesmo. Daquilo que eu admirava em mim. Daquilo que fazia meus olhos
brilharem. É como se estivesse caminhando de volta à vida. E para longe dos
dias que de tão longos pareceram séculos.
Dias de lágrimas, de dores, de sanidade contestada. Dias em
que me perdi completamente em medos que nem sabia que tinha. Dias em que tudo
em volta era cinza, sujo, seco e raso.
Dias que estão ficando para trás. Passo a passo. Passado.
Já consigo ver daqui as luzes da cidade e ouvir o riso das
pessoas.
Sem perder mais tempo, rompo os limites entre o que era e o
que agora sou.
Sorriso no rosto e vida pela frente. Que venha o que tiver
de vir!
(é exatamente aqui que considero meu marco zero. Bem-vindo
de volta, de novo.)
Ass: Alêénóis
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